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Depois de uma relação de quase quatro anos, hoje foi o fim. Não é falta de amor, não quero acreditar que o seja, mas é falta de muitas coisas e principalmente de confiança, custa, mas a verdade é que tudo aquilo que tem acontecido e que nós temos tentando dar a volta por cima esteve aos poucos a destruir a nossa relação, a destruir-me principalmente a mim por dentro. Não sei como será o futuro, sei que hoje amo-te mais até do que à não sei quantos anos, meses, dias, horas mas não posso permitir estar a sofrer desta maneira. Ontem despedimo-nos em lágrimas, um abraço e uma promessa no ar que ficariamos amigos, fui-me embora e não olhei para trás, não podia faze-lo para meu próprio bem. Agora é um novo começo, numa vida velha.
Se soubesses o esforço que estou a fazer para te não mandar uma mensagem. Isso e para que da próxima vez te vir não te dar um soco.
Ontem à noite, foi tão bom. :$
Ontem ou melhor hoje fiz aquilo que já queria ter feito à muito tempo. Não pude falar com ele cara à cara, mas sinceramente já nem me importa de que maneira a conversa decorreu. Disse-lhe tudo. Frisei-lhe que me ia afastar, porque gostava demasiado dele e não sabia o que tudo isto significava, nem tão pouco o que eu significava na vida dele. E agora sinto-me mais solta, mais leve, não vou disser que mais feliz porque isso não é a verdade, mas pelo menos sinto-me bem, sem peso e sem estar sempre a massacrar-me por ainda não ter tido a tal conversa. Aquilo que falamos depois do que eu te disse, sinceramente, não sei se o que tu me disses-te será bom ou mau, mas pelo menos acho que te esforças-te para me mostrar algo. E neste momento parece-me positivo, não que em breve, venha-mos a ter uma relação, mas fiquei com uma ideia daquilo que tu querias, que tu me querias.
Estava desde ontem , à hora de almoço sem me mandar uma mensagem, fez-me uma pergunta e eu respondi-lhe e desde aí até à um quarto de hora nao me tinha dito mais nada. Tinha-lhe mandado uma mensagem ontem (ou hoje que já passava da meia noite) a agradecer o desprezo que me estava a dar e ele nada. Em todo o dia, nada. Jurei a mim própria que mesmo que ele me voltasse a enviar algo eu nao voltaria a responder e falhei , mais uma vez falhei !
Alexandre - beijinho.
Dany - (tentar resistir a responder, aguenta, aguenta , aguenta , não consegue :c)
:o
Obrigada , outro
Alexandre - Gorda dorme bem.
Faz de conta que te estou a aquecer os pés...
Dany - (a minha tentativa de desprezo)
Tu tb.
Obrigada , mas tenho os pés quentes.
Alexandre - Ruim. Olha não disse nada porque fui buscar a minha prenda de natal... E estive a arranjar e como andei todo o dia contente.. desculpa ( Isto, da prenda de natal devem ter sido peças para a mota ou algo do genero)
Dany - Pois (, obrigadinha.)
Mas tb nãotens que me dar explicações.
Alexandre - Estás mesmo chateada comigo...
Dany - Apenas acho que me podias ter mandado uma simples mensagem.
(...)
E aqui estou eu mais uma vez agarradinha ao telemovel, e a sorrir só porque estou a falar com ele e sei que a qualquer momente ele me responde de volta. Sou mesmo, muito, fraca !
Hoje estive grande discussão com a minha mãe, e porque? Porque eu tenho tarde livre e como faço todas as segundas quando saío das aulas vou ter com ela ao café, estavamos lá sentados e tal e puxamos a conversa Nazaré e Alexandre , e não ela não me deixou ir para a Nazaré passar a PDA, ela diz para a uma amiga dela que não me tinha deixado ir e tal e que me tinha dado uma raspadinha na noite de 31 e que eu ganhei 10 euros.
Eu: Ganhei 10 euros e mais estava com sorte ao amor. [sim, porque o Alexandre tinha sido mm muito querido comigo e teve toda a noite a mandar msg por saber que eu estava triste para não ter podido ir.]
Mãe: Sim, claro.Foi muito querido. Ele lá com a namorada a mandar-te msg e tu cá a chamares-lhe de querido. [e ele nem têm namorada -.-]
Desatei logo a chorar, não tenho a culpa, ultimamente parece que ando assim, qualquer coisinha, choro, peguei na minha mala a chorar e saí do café. Sentei-me à entrada de um prédio qualquer acalmei-me o quanto pude limpei a cara e dirigi-me rapidamente para casa. Cheguei e só consegui deitar-me na minha cama a chorar. Passado de um bocado ela chega a casa e vem ter ao meu quarto, disse tanta coisa, mas houve coisas que sei lá, ficam, talvez por achar que podem ser verdade.
Mãe: (...) Desculpa, aquilo no café, sei que foi uma brincadeira infeliz. (...)
(...)
Mãe: (...) Ele tem 20 anos e tu 16. Nestas idades notam-se muito as vossas diferenças, ele é um homem feito e tu és uma criança. (...)
Não sei se fiz bem nem mal, mas mandei mensagem ao Alexandre a contar-lhe que tinha estado a "falar" com a minha mae sobre ele e ele quis logo saber o que se tinha passado,(...), disse que nem sabia o que me havia de dizer, e perguntou-me o que é que eu ia fazer e
eu apenas lhe disse: "Nada. Ou queres que me afaste de ti?"
Ele: "Por mim não, mas pela tua mãe nao sei."
Eu: "Não vou por aquilo que a minha mãe quer"
Disse também à minha mãe que gostava mesmo muito do Alexandre, mas que ele era apenas um amigo, um dos melhores até. E fiz questão de dizer tambem esta parte ao Alexandre.
Desculpem a confusão que aqui está, mas precisava mesmo de desabafar.
Somos amigos, não sei o que ele sente por mim, o que ele quer ou deixa de querer. Não sei nada. Mas sei que este foi mais uma daquelas poucas vezes que quando surgiu a ideia de estar-mos juntos fiquei logo a tremer, e quando se confirmou tremia da cabeça aos pés e estava nervosa tal como da primeira vez que ele me ligou para perguntar se queria ir ter com ele. É tão bom estar ali ao lado dele, ele contar-me tudo aquilo que pensa, as pessoas que critica , o que achou bem ou mal e eu a mexer-lhe no pescoço , e a responder somente com um sorriso ou com um acenar de cabeça . Foi bom , ele reparar que eu tinha uma camisola nova, reparar no meu creme das mãos e dizer que cheira bem, dizer que o meu perfume parecia que cheirava a ortela mas que nao tinha a certeza (mas não cheira ! ) mas que gostava do cheiro. Foi bom sentir, que ele gostava quando eu lhe dava aqueles beijinhos na cara. E foi bom eu deixar de pensar e começar só a deixar acontecer, e da próxima vez (que espero que seja em breve), vou simplesmente deixar acontecer logo de incio. E adoro, adoro a maneira como me abraças quando te apercebes que eu amuei.
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