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Estou com insónias, não paro de pensar em tudo aquilo que podia ter sido e não, no que ficou por dizer, por fazer, das promessas no ar, dos beijos prometidos, dos abraços esquecidos. Em cada despedida que em tempos já foi dolorosa e agora era apenas um depois falamos.
Não sou perfeita, sei que errei contigo muitas vezes, mais até do que tu próprio achas, porque para ti estava sempre tudo na boa, e sim eu adoro esse teu lado de deixa andar, deixa ir, logo se vê mas é esse mesmo lado que me deixava fula por tu nunca tomares uma posição, decisão ou o que quer que fosse. Sei que sentes saudades minhas, e eu estou aqui cheia de saudades tuas e a morrer por um abraço mas sinto que preciso de me afastar de ti e de nós ou pelo menos daquilo que ainda resta de nós. Não foram só as tuas meias palavras, a tua ausência, o nunca ser apresentada como namorada, a falta de surpresas, de carinho, de paixão, as minhas birras e as elevadas expetativas sobre tudo à minha volta que fez com que tudo o que tínhamos desmorona-se assim. Foi principalmente a insegurança que me provocas-te quando um dia numa estúpida brincadeira disseste a “alguém” que estavas solteiro, foi quando decides-te mudar o nome de uma tipa qualquer para “mãe” para poderes falar com ela à vontade quando mais tarde apagas conversas que eu já sabia que tinham existido. Podia não ser uma coisa do outro mundo, sempre disse para teres amigas e beca beca beca mas para não me esconderes nada, nunca, odeio que me mintam a partir do momento em que me começas a esconder coisas as minhas inseguranças aumentaram e obviamente que fiquei de pé atrás contigo. Até chegar a um ponto insustentável, de chamadas para ela quando acordavas e só depois te lembrares de mim, de chamadas para ela quando saias das aulas e só depois eu, as mensagens que sumiam sempre.
Sou eu que sou paranoica e ridícula no meio desta história? Eu estava a começar a pedinchar um amor, um amor pelo qual fui sempre a única a lutar, porque continuar a faze-lo quando ele estava mas longe do que perto…
Depois de uma relação de quase quatro anos, hoje foi o fim. Não é falta de amor, não quero acreditar que o seja, mas é falta de muitas coisas e principalmente de confiança, custa, mas a verdade é que tudo aquilo que tem acontecido e que nós temos tentando dar a volta por cima esteve aos poucos a destruir a nossa relação, a destruir-me principalmente a mim por dentro. Não sei como será o futuro, sei que hoje amo-te mais até do que à não sei quantos anos, meses, dias, horas mas não posso permitir estar a sofrer desta maneira. Ontem despedimo-nos em lágrimas, um abraço e uma promessa no ar que ficariamos amigos, fui-me embora e não olhei para trás, não podia faze-lo para meu próprio bem. Agora é um novo começo, numa vida velha.
Entre calculadora, folhas quadriculadas e também na companhia de Camões e a sua obra prima, intercalando uns e outros. Tem-se arranjado uns momentinhos para nós. Mas, posso referir a noite de ontem, como a noite que já não tínhamos a muito muito tempo.
O tempo passa tão rápido e à tanta mas tanta coisa que eu quero viver a teu lado. Eu tenho a certeza disso, cada vez mais.
Estava desde ontem , à hora de almoço sem me mandar uma mensagem, fez-me uma pergunta e eu respondi-lhe e desde aí até à um quarto de hora nao me tinha dito mais nada. Tinha-lhe mandado uma mensagem ontem (ou hoje que já passava da meia noite) a agradecer o desprezo que me estava a dar e ele nada. Em todo o dia, nada. Jurei a mim própria que mesmo que ele me voltasse a enviar algo eu nao voltaria a responder e falhei , mais uma vez falhei !
Alexandre - beijinho.
Dany - (tentar resistir a responder, aguenta, aguenta , aguenta , não consegue :c)
:o
Obrigada , outro
Alexandre - Gorda dorme bem.
Faz de conta que te estou a aquecer os pés...
Dany - (a minha tentativa de desprezo)
Tu tb.
Obrigada , mas tenho os pés quentes.
Alexandre - Ruim. Olha não disse nada porque fui buscar a minha prenda de natal... E estive a arranjar e como andei todo o dia contente.. desculpa ( Isto, da prenda de natal devem ter sido peças para a mota ou algo do genero)
Dany - Pois (, obrigadinha.)
Mas tb nãotens que me dar explicações.
Alexandre - Estás mesmo chateada comigo...
Dany - Apenas acho que me podias ter mandado uma simples mensagem.
(...)
E aqui estou eu mais uma vez agarradinha ao telemovel, e a sorrir só porque estou a falar com ele e sei que a qualquer momente ele me responde de volta. Sou mesmo, muito, fraca !
Somos amigos, não sei o que ele sente por mim, o que ele quer ou deixa de querer. Não sei nada. Mas sei que este foi mais uma daquelas poucas vezes que quando surgiu a ideia de estar-mos juntos fiquei logo a tremer, e quando se confirmou tremia da cabeça aos pés e estava nervosa tal como da primeira vez que ele me ligou para perguntar se queria ir ter com ele. É tão bom estar ali ao lado dele, ele contar-me tudo aquilo que pensa, as pessoas que critica , o que achou bem ou mal e eu a mexer-lhe no pescoço , e a responder somente com um sorriso ou com um acenar de cabeça . Foi bom , ele reparar que eu tinha uma camisola nova, reparar no meu creme das mãos e dizer que cheira bem, dizer que o meu perfume parecia que cheirava a ortela mas que nao tinha a certeza (mas não cheira ! ) mas que gostava do cheiro. Foi bom sentir, que ele gostava quando eu lhe dava aqueles beijinhos na cara. E foi bom eu deixar de pensar e começar só a deixar acontecer, e da próxima vez (que espero que seja em breve), vou simplesmente deixar acontecer logo de incio. E adoro, adoro a maneira como me abraças quando te apercebes que eu amuei.
"Não desistas de mim não te percas agora não desistas de mim a noite ainda demora..." - A. não sei onde é que ele foi arranjar isto, mas a verdade é que adoro que me mande coisas destas :$
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